Panorama Farmacêutico
8 junho, 2022
O lucro da Viveo deve chegar a R$ 111 milhões entre 2022 e 2024, após a concretização de 17 aquisições em 17 meses. Essa é a estimativa traçada por Leonardo Byrro, CEO da holding especializada na distribuição e operação logística de medicamentos e produtos de saúde.
A companhia abriu capital em agosto do ano passado e obteve uma captação de R$ 1,8 bilhão, com a meta de acelerar a meta de ser uma espécie de one stop shop do mercado de saúde.
Segundo informações do Valor Econômico, as expectativas da empresa giram em torno de R$ 12 milhões neste ano, R$ 67 milhões em 2023 e R$ 32 milhões em 2024.
“São sinergias vindas de redução de custos, despesas gerais e administrativas”, avalia Byrro.
Em função dessa série de aquisições, a Viveo vem promovendo uma intensa remodelação de cargos diretivos e integrando a estrutura das empresas adquiridas em um só ecossistema.
Uma das novidades é a nomeação de Vilson Schvartzman para a vice-presidência de distribuição, programas de suporte ao paciente e operações.
O executivo ocupava o cargo de CEO da Profarma Specialty, que passou a fazer parte da companhia também em agosto de 2021.
Lucro da Viveo foi de quase R$ 100 milhões no 1º tri
Nos primeiros três meses do ano, o lucro da Viveo aproximou-se dos três dígitos e chegou a R$ 99,2 milhões, um avanço de 107,6% sobre o mesmo período do ano passado. O faturamento foi de R$ 1,9 bilhão.
Dona de marcas como Cremer e Mafra, a Viveo mantém atualmente quatro divisões de negócios.
A maior fatia é da distribuição de medicamentos e artigos de saúde para clínicas e hospitais, que responde por 70%.
A entrega de vacinas e reagentes representa outros 10%. Já as vendas para farmácias de produtos médicos, incluindo a Cremer, tem share de 12%.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico