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Joaquim Cardoso MSc
6 de março de 2024
Este sumário é baseado no artigo “Vacinas de RNA: aumento do risco de menorragia esclarecido”, publicado pelo Medscape e escrito por Aude Lecrubier em 14 de fevereiro de 2024.
Qual é a mensagem?
O aumento do risco de menorragia após a vacinação com vacinas de RNA, como Comirnaty e Spikevax, tem sido confirmado por estudos epidemiológicos, destacando a importância da vigilância contínua dos efeitos colaterais das vacinas anticovid.
SUMÁRIO EXECUTIVO
Quais são os pontos-chave?
Alerta sobre distúrbios menstruais, particularmente menorragia, após a imunização com vacinas de RNA.
Estudo conduzido pelo ANSM-Cnam EPI-PHARE avaliou o risco de menorragia após a vacinação contra COVID-19 na França.
Mulheres tratadas no hospital por menorragia tiveram maior probabilidade de ter recebido a última dose da vacina de RNA nos últimos 1 a 3 meses.
Aumento de 20% no risco de menorragia após a vacinação primária, especialmente entre mulheres em áreas socialmente desfavorecidas e não usuárias de contraceptivos hormonais.
Número estimado de casos de menorragia atribuíveis à vacinação primária foi de 8 a cada 1 milhão de mulheres vacinadas.
Quais são as principais estatísticas?
Aumento de 20% no risco de menorragia após a vacinação primária.
Número estimado de casos de menorragia atribuíveis à vacinação primária: 8 em cada 1 milhão de mulheres vacinadas.
Quais são os principais exemplos?
O estudo identificou que mulheres tratadas no hospital por menorragia tinham maior probabilidade de ter recebido a última dose da vacina de RNA nos últimos 1 a 3 meses, especialmente entre aquelas em áreas socialmente desfavorecidas e não usuárias de contraceptivos hormonais.
Conclusão
A pesquisa destaca a importância da vigilância contínua dos efeitos colaterais das vacinas de RNA e ressalta a necessidade de um monitoramento cuidadoso dos distúrbios menstruais pós-vacinação, especialmente entre grupos vulneráveis, para garantir a segurança e eficácia das campanhas de vacinação contra a COVID-19.
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