the health strategist
platform
the most compreehensive knowledge portal
for continuous health transformation
and digital health- for all
Joaquim Cardoso MSc.
Chief Research and Strategy Officer (CRSO),
Chief Editor and Senior Advisor
December 8, 2023
Qual é a mensagem?
O Ministério da Saúde do Brasil relata um preocupante aumento de 21% nos casos de dengue em comparação ao ano anterior, com 1.663.113 casos confirmados de janeiro a 18 de novembro.
Além disso, houve um aumento de 3,5% nas mortes relacionadas à dengue, totalizando 1.034 óbitos no mesmo período.
Sumário Executivo
Quais são os pontos-chave?
Dados Epidemiológicos:
Os casos confirmados de dengue no Brasil aumentaram para 1.663.113, marcando um aumento de 21% em relação ao ano anterior.
Taxas de Mortalidade:
As mortes relacionadas à dengue aumentaram 3,5%, totalizando 1.034 óbitos de janeiro a novembro de 2023.
Impacto Regional:
Em São Paulo, houve 311.863 casos confirmados e 276 mortes, indicando uma redução em relação a 2022. O estado registrou casos em 625 municípios, comparado a 617 no ano anterior.
Transmissão e Prevenção:
O mosquito Aedes aegypti é o vetor da dengue, enfatizando a importância da eliminação de criadouros para controlar a proliferação do mosquito. Exemplos de locais de reprodução incluem recipientes de água parada, pratos de plantas, calhas entupidas, caixas d’água mal vedadas e piscinas negligenciadas.
Sintomas e Diferenciação:
Os sintomas da dengue incluem febre alta, dor no corpo e nas articulações, dor de cabeça, mal-estar, falta de apetite e manchas vermelhas na pele. Notavelmente, a dengue pode ser diferenciada da gripe e da COVID-19, pois não causa sintomas respiratórios ou dor de garganta.
Sinais de Alerta:
Sintomas graves, como queda significativa na pressão, sonolência, alteração na consciência, hipotermia, dor abdominal intensa, vômitos e sangramento, indicam dengue grave.
Quais são os exemplos relevantes?
- O estado de São Paulo relatou 311.863 casos e 276 mortes até 24 de novembro de 2023, em comparação com 327.341 casos e 284 mortes no mesmo período de 2022.
- Surgem preocupações sobre uma possível epidemia em 2024 devido ao ressurgimento do sorotipo 3, confirmado em Votuporanga em 22 de novembro.
- Um estudo da Fiocruz revelou casos do sorotipo 3 em Roraima e Paraná, originados da Ásia e introduzidos nas Américas entre 2018 e 2020.
Quais são as estratégias relevantes?
- Medidas Preventivas: Enfatizar o papel crucial da eliminação de criadouros do Aedes aegypti para conter a proliferação do mosquito.
- Conscientização Pública: Aumentar a conscientização pública sobre os sintomas da dengue e a importância de buscar atendimento médico para um diagnóstico e tratamento oportunos.
- Preparação para Epidemias: Dado o potencial risco de epidemia em 2024, é necessário intensificar a vigilância, controle de vetores e medidas de saúde pública.
Conclusão
O aumento nos casos de dengue e nas mortes relacionadas exige atenção urgente e esforços coordenados.
A ênfase em medidas preventivas, conscientização pública e preparação para possíveis epidemias é essencial para mitigar o impacto dessa doença transmitida por mosquitos na saúde pública.
DEEP DIVE
Este sumário executivo foi baseado na reportagem “Casos de dengue crescem 21% no Brasil, segundo Ministério da Saúde”, publicado pelo Jornal de Brasília em 29 de novembro de 2023.
Para acessar a reportagem completa, clique aqui.
