Usuários divididos na avaliação sobre planos de saúde @ Parte 3 da Pesquisa ANAHP PoderData

“A Saúde que os Brasileiros querem “


ANAHP 2022
O Ano de ouvir a Saúde

Maio de 2022

Este é um excerto do relatório da ANAHP “A Saúde que os Brasileiros querem”, com foco no tema acima.


Editado por 
Joaquim Cardoso MSc.
The Health Revolution 
Multisciplinary Research Institute
Maio de 2022


Usuários divididos na avaliação sobre planos de saúde

5 em cada 10 brasileiros que pagam pela saúde suplementar estão satisfeitos. Melhores avaliações são dadas pelo público do Norte do país (64%)



A saúde suplementar é aprovada por 5 a cada 10 usuários do serviço — 53% consideram a qualidade dos serviços “ótima” ou “boa”. 

Outros 32% avaliaram-na como “regular”, 12% conferiram-lhe classificação “ruim” ou “péssima”, e 3% não souberam responder


Na apuração por região, o maior índice de satisfação foi registrado no Norte do país -64% (ótimo ou bom). 

Ressalta-se que essa área geográfica é a que concentra também a menor taxa de aprovação para a saúde pública (31%).

O Centro-Oeste registra as percepções mais negativas (18%). 


  • A sondagem por renda mostra que as perspectivas mais positivas encontram-se nas faixas antagônicas: 80% dos desempregados/sem renda fixa e 70% entre os que ganham acima de 10 salários mínimos. 
  • Nos grupos intermediários, o resultado fica em 49% (até 2 salários mínimos), 
  • 41% (entre 2 e 5 salários) e 
  • 55% (entre 5 e 10 salários mínimos). 

Observa-se também maior presença de insatisfeitos na classe remunerada de 5 a 10 salários mínimos, 19% apontam que as condições são ruins ou péssimas.



  1. Para usuários, qualidade dos profissionais conta mais na hora de avaliar hospital
  2. 73% dos brasileiros gastam até 33% da renda com despesas de saúde
  3. Pouco envolvimento em atividades preventivas acende alerta


1.Para usuários, qualidade dos profissionais conta mais na hora de avaliar hospital 


Parâmetro exerce influência determinante tanto nas mulheres quanto nos homens. 

3 faixas de renda também prezam mais pelo preparo dos recursos humanos


O atributo mais decisivo para o público da saúde suplementar na hora de avaliar um hospital é a qualidade dos profissionais. 


Segundo a pesquisa, 4 a cada 10 usuários (43%) apontaram essa característica como a mais importante. 

O resultado é superior ao dobro do obtido pelo 2º traço mais mencionado, a estrutura física das instituições de saúde, que concentrou 21% das respostas

Em seguida, surgem tecnologias disponibilizadas (14%), indicadores de qualidade (13%) e outros (8%). 


No comparativo entre homens e mulheres, constata-se que o 2º parâmetro de maior relevância para eles são as tecnologias (21%), ao passo que para elas é a estrutura física (32%). 

A qualidade dos profissionais mantém-se na dianteira em ambos os perfis — 41% entre a população masculina e 45% entre a feminina 

Esse aspecto, que preza pelos recursos humanos, também prepondera nas citações de 3 faixas de renda envolvidas na pesquisa — 61% entre os desempregados ou sem remuneração fixa, 50% dos que ganham entre 2 e 5 salários mínimos e 60% daqueles que recebem acima de 10 salários mínimos. 


Já a estrutura física exerce maior influência para os contemplados com até 2 salários mínimos (48%), enquanto as tecnologias são evidenciadas como fator principal para os que contam com 5 a 10 salários mínimos mensais (42%). 

Segundo o levantamento, os médicos exercem um papel decisivo na escolha de um hospital pelo paciente: 

  • 33% optam por um determinado estabelecimento hospitalar graças à indicação médica.
  •  Na sequência, é citado o plano de saúde, com 27%.


2)73% dos brasileiros gastam até 33% da renda com despesas de saúde

59% da população pesquisada reserva até 25% de sua remuneração para os serviços. Outros 14% destinam valores que variam de 25% a 33% dos ganhos



Sete a cada 10 brasileiros (73%) usuários da saúde suplementar gastam até 33% da renda mensal para pagar pela assistência. 

Na análise que desagrega as 2 faixas de consumo mais incidentes, verifica-se que 59% do público pesquisado destina até 25% dos seus ganhos, e 14% aportam valores que correspondem a 25% a 33% da remuneração mensal. 

Outros 13% injetam de 33% a 50% dos seus recursos para a despesa, 7% encaminham mais de 50% do que ganham para o custeio, e 6% preferiram não responder.

Aplicam mais da metade da renda 13% dos que estão desempregados/sem renda fixa, 3% dos remunerados com até 2 salários mínimos, 12% dos que recebem de 2 a 5 salários mínimos, 8% do grupo que conta com 5 a 10 salários mínimos e 4% da faixa que tem garantidos mais de 10 salários mínimos mensais. 


Na apuração por região, a fatia que reserva até 25% da renda é maior no Nordeste (69%), no Sul (63%) e no Centro-Oeste (61%). 

No Norte e no Sudeste, essa parcela também predomina, mas com proporções ligeiramente mais baixas, de 57% e 52%, respectivamente.





3)Pouco envolvimento em atividades preventivas acende alerta

Prática é baixa em todos os grupos. 

Nove a cada 10 mulheres não estão envolvidas. Falta de engajamento chega a 89% entre o público de 16 a 24 anos

Apenas 15% dos usuários participam das iniciativas preventivas oferecidas pela saúde suplementar visando ao cuidado e promoção à qualidade de vida. 


O trabalho para engajar esse público se mostra ainda mais desafiador quanto mais jovem é o grupo. 


Dos que têm de 16 a 24 anos, 89% não participam dessas ações, percentual semelhante às 2 faixas etárias imediatamente posteriores — 88% entre aqueles com idade que varia de 25 a 44 anos e 86% do perfil de 45 a 59 anos. 

Do segmento com 60 anos ou mais, o índice decresce, mas ainda assim se mantém em patamares elevados, registrando 76% de abstenção. 


Na averiguação entre as populações feminina e masculina, os dados mostram que 87% das mulheres e 83% dos homens não se envolvem nas atividades. 

Sob o prisma das faixas de renda, verifica-se índice de 88% entre os que contam com até 2 salários mínimos. 

Tanto entre os que ganham de 2 a 5 salários mínimos quanto entre os que recebem de 5 a 10, o percentual é de 87%. 

No contingente de desempregados/ sem renda fixa e acima de 10 salários mínimos, 77% não são estão mobilizados.registrando 76% de abstenção. 


Na averiguação entre as populações feminina e masculina, os dados mostram que 87% das mulheres e 83% dos homens não se envolvem nas atividades. 


Sob o prisma das faixas de renda, verifica-se índice de 88% entre os que contam com até 2 salários mínimos. 

Tanto entre os que ganham de 2 a 5 salários mínimos quanto entre os que recebem de 5 a 10, o percentual é de 87%. 

No contingente de desempregados/ sem renda fixa e acima de 10 salários mínimos, 77% não são estão mobilizados.


Originalmente publicado em https://anahp.com.br

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