Inteligência Artificial, Internet das coisas e nuvem possibilitam diagnóstico da COVID-19 em até 30 minutos

Microsoft News, 5 de Maio de 2021.

Desde 2020 a pandemia da Covid-19 tem provocado um aumento significativo na demanda por exames no país, o que trouxe um grande desafio aos laboratórios de diagnóstico.

Para lidar com esse aumento, a healthtech Hilab criou um dispositivo que funciona como um laboratório diagnóstico portátil, permitindo a realização de 31 tipos de exames em qualquer lugar do País, com resultados em até 30 minutos graças as soluções de Inteligência Artificial (IA) e a plataforma de nuvem Microsoft Azure para realizar o primeiro diagnóstico que é, então, confirmado pelos médicos especialistas.

E, para suportar essa velocidade, a startup contou com a SoftwareONE, provedora global de tecnologia, para fazer todo o gerenciamento e otimização da nuvem Azure, utilizando a sua plataforma PyraCloud, e que fornece serviços de suporte 24×7 para ajudar a Hilab na melhoria de sua tecnologia.

A Hilab foi fundada em 2004, quando criou um sistema que permitia aos médicos monitorar os pacientes via telemedicina. Desde então, desenvolveu novos serviços e produtos – como o Oxímetro de Pulso, em 2012 – e teve a chance de propor soluções inovadoras ao segmento da saúde, contando ainda com parcerias com grandes redes de farmácias e clínicas. No último ano a Hilab foi o primeiro laboratório a lançar um teste de Covid-19 no Brasil. Com isso, passou a ter uma demanda exponencial pela solução.

A inovação permitiu que a Hilab firmasse parcerias com órgãos estaduais de São Paulo com a tecnologia do laboratório para realizar mais de 4 milhões de exames em policiais, população carcerária, profissionais de saúde e testagem em mais de 150 municípios do estado desde abril de 2020 até hoje.

A Hilab co-desenvolveu a Plataforma Tainá em parceria com o Instituto Butantan para ajudar na centralização das informações da covid-19 e validação de todos os dados epidemiológicos do Instituto. Na plataforma são compilados todos os resultados dos exames de covid-19 realizados pelo Butantan. O laboratório também trabalhou ao lado do Instituto Butantan no “Projeto S” em Serrana – estudo clínico que busca entender o impacto da vacinação na redução de casos graves da doença e na transmissibilidade do novo coronavírus, fornecendo plataformas para a organização da vacinação e auxílio tecnológico.

A contribuição da Microsoft aos serviços da Hilab se dá por meio

  • da plataforma de nuvem Azure,
  • pelos dispositivos com Windows 10 IoT (Internet das Coisas) e, também,
  • pela disponibilização de algoritmos de machine learning (aprendizado de máquina) para a análise laboratorial com base em diversos parâmetros pré-estabelecidos.

A tecnologia permite que sejam feitos milhares de exames em apenas um dia, o que normalmente seria feito em um mês.

“A inteligência e disponibilidade da nuvem foram imprescindíveis para a otimização dos nossos processos, principalmente nesse momento de pandemia. A escolha da Azure se deu pelo desenvolvimento ágil, escalabilidade do serviço e integração entre ferramentas. A Hilab apoia o setor público e privado nas tomadas de decisões através de dados epidemiológicos gerados em tempo real”, Marcus Figueredo, CEO da Hilab.

Além dos exames para o novo coronavírus, o serviço Hilab possui mais de 31 exames disponíveis, incluindo Beta HCG, colesterol, 3 tipos de exames que ajudam a detectar a Covid-19, HIV, dengue, zika e hepatite.

O profissional de saúde retira algumas gotas de sangue do dedo do paciente. Após a coleta, a amostra é colocada em contato com os reagentes dentro de uma pequena cápsula, que é depositada dentro do dispositivo que cabe na palma da mão.
Este, por sua vez, lê os dados da amostra e os envia para a nuvem Azure, onde haverá a primeira análise por meio de inteligência artificial e depois a confirmação do resultado pela equipe de biomédicos da Hilab. Depois, o laudo assinado pelo especialista é enviado para o cliente via e-mail, SMS ou pelo próprio aplicativo da Hilab, em aproximadamente 30 minutos.

O banco de dados da Hilab por meio do Power BI, plataforma de dados na nuvem da Microsoft, possui também a capacidade de prever surtos de doenças através de resultados gerados em tempo real com análises vinculadas à localização do paciente.
Ou seja, em um surto de dengue, a inteligência identifica os locais mais afetados e logo os agentes responsáveis conseguem dar a devida atenção exatamente nas regiões em que o surto do mosquito é mais grave.

Essa tecnologia inovadora que utiliza a nuvem se tornou um grande facilitador para os médicos e pacientes ao redor do país. Ao longo do último ano, a  Hilab realizou mais de 3.5 milhões de exames, visando a minimizar os danos causados pela pandemia e contribuiu para que muitas pessoas cumprissem com mais atenção às medidas de isolamento social, evitando a transmissão do vírus e reduzindo os impactos da doença.
Nesse período, o faturamento da empresa cresceu 200% e o número de pacientes aumentou 50 vezes.
Hoje, 50% da população brasileira está a 6km ou menos de distância de um Hilab, que atua em 26 estados e no Distrito Federal, e em mais de 1000 cidades. Por sua inovação, a empresa tem recebido muitos investimentos e está cada vez mais perto de expandir seus negócios mundialmente.

 

Sobre a Hilab

A Hilab é um laboratório de análises clínicas que tem 17 anos de experiência em soluções que humanizam a tecnologia para a saúde. Seu propósito é tornar a saúde acessível a cada vez mais pessoas e faz isso por meio da oferta de serviços completos para a saúde ocupacional, laboratórios, clínicas e consultórios e farmácias. Também é referência em Testes Laboratoriais Remotos (TLRs) no mercado brasileiro de análises clínicas.

 

Publicado primeiro em:

https://news.microsoft.com/pt-br/inteligencia-artificial-internet-das-coisas-e-nuvem-possibilitam-diagnostico-da-covid-19-em-ate-30-minutos/

Para saber mais, abra a URL abaixo:

Teste de coronavírus chega às farmácias custando a partir de R$ 130

https://canaltech.com.br/saude/teste-de-coronavirus-chega-as-farmacias-custando-a-partir-de-r-130-164181/

COMENTÁRIO: 

Qual a eficácia? Qual a performance comparada a outros tipos de testes?

Nenhum dos 2 artigos faz referências a eficácia. Também não há um comparativo com a performance de outros testes.

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